Tratamento Da Gengivite

Fora de controle, a gengivite pode levar à perda dos dentes e a doenças em outros cantos do corpo. Conheça a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.

Não tem escapatória: nossa boca é um lugar cheio de bactérias. Isso é natural e, por si só, não representa um drama existencial.

Como começa a gengivite

O problema começa quando relaxamos no cuidado com esse ambiente tão propício a micróbios. Deixar de lado a limpeza bucal tem consequências mais dolorosas e imediatas, como a cárie, e outras silenciosas, mas não menos traumáticas, caso da gengivite, que, se não for controlada, pode trazer sintomas desagradáveis e comprometer toda a estrutura que dá suporte aos dentes.

Temos bactérias benéficas e outras nem tanto. Com uma higiene oral deficiente, aquelas que não fazem bem à boca começam a se proliferar, irritam a gengiva e causam a inflamação que conhecemos como gengivites.

A origem desse processo é algo que está sempre ocorrendo na cavidade bucal e buscamos conter a cada escovação: a placa bacteriana. Se você ficar em torno de uma semana negligenciando uma boa faxina com escova e fio dental, os bichos ganham terreno e o corpo reage detonando uma inflamação. Lá vem gengivite…

E, não à toa, a gengivite é algo extremamente comum: provavelmente você já teve em algum momento da vida.

Evolução da gengivite

Embora nem toda inflamação envolva sangramento na gengiva, esse é de longe o sintoma mais corriqueiro. A ponto de muita gente achar que é normal. E não é! Se o incêndio não for detido no local, pode espalhar e colocar a casa em risco. A gengivite se torna mais agressiva e pode evoluir para uma encrenca chamada periodontite. Aí o processo inflamatório e infeccioso toma conta do periodonto, tecido que sustenta os dentes.

É sério: tem gente que fica banguela por causa disso. E o perigo não se restringe à boca. Com o tempo e a falta de tratamento, as bactérias podem pegar carona na corrente sanguínea e zonear outras áreas do organismo.

Fatores de risco da Gengivite

Todas as pessoas são suscetíveis à gengivite, basta não ter uma higiene bucal adequada, mas existem situações que aumentam as chances de desenvolver a gengivite.

Mas, de fato, existem situações que aumentam as chances de desenvolver a gengivite.

-Algumas mulheres ficam mais expostas devido à oscilação hormonal, que acentua a reação do corpo à inflamação há episódios associados ao ciclo menstrual, à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais.

-A utilização de certos remédios também intensifica a formação da placa nos dentes. É o caso da nifedipina e da ciclosporina, empregadas para a hipertensão e após transplantes de órgãos, respectivamente. E, claro, até os genes estão envolvidos.

-Estudos feitos indicam que crianças cujos pais têm doença periodontal estão mais propensas a apresentá-la também — o que exige um cuidado precoce.

Sinais e sintomas da Gengivite

Além dos sangramentos na gengiva, outros sinais importantes de que algo está errado são o aumento do volume gengival e, mais raramente, dores na região. Quando a inflamação se instala, ela geralmente fica restrita à própria gengiva, podendo variar o nível do inchaço ou mesmo a frequência das escapadas de sangue. Em boa parte dos casos, o estorvo não passa disso — ainda que mereça avaliação profissional.

O olhar do dentista faz a diferença, inclusive para evitar que a situação avance para uma periodontite, que pode se estender por ligamentos, osso… Essa evolução é ditada por predisposição genética, tabagismo e doenças como diabetes não controlado.

Toda periodontite vem de uma gengivite, mas nem toda gengivite progride para periodontite.

Como é difícil prever esse desfecho, o mais razoável é manter a rotina de cuidados e consultas periódicas ao dentista.

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